terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Retrospectiva 2012 – Os 12 filmes que você deveria ter visto (mas não viu) este ano

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O negócio é o seguinte: não adianta vir nos comentários dizendo que essa é uma lista injusta porque você e todos os que você conhece viram estes filmes. Os números das bilheterias não mentem. E, enquanto produções ruins, como “E aí… Comeu?” e “A Saga Crepúsculo – Amanhecer: Parte 2”, fizeram números enormes, estes estrearam em poucas salas e atraíram poucas pessoas.

Segue a lista da vergonha, com os 12 melhores filmes deste ano que fizeram baixa bilheteria, por mês.
Janeiro - “O Espião que Sabia Demais” 
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Tomas Alfredson reuniu o dream team do cinema britânico, contando com Gary Oldman, Toby Jones, Mark Strong, Benedict Cumberbatch, Tom Hardy e Colin Firth, para uma ótima história de espionagem e traições. A fotografia pastel e o clima soturno e sério, sem concessões ou alívios cômicos desnecessários, deram o tom de um dos melhores lançamentos do ano. E talvez dos próximos também.
Felizmente, o custo de produção foi baixo o suficiente para que a equipe conseguisse justificar uma continuação.
Fevereiro – “Drive”
Divulgação
O trailer vendia um filme cheio de perseguições e adrenalina. Mas ao invés de vermos um longa em que um piloto de fugas faz manobras insanas, como “Velozes e Furiosos”, vimos este mesmo piloto tentando domar seu ímpeto de violência ao mesmo tempo em que se apaixona, lenta e lindamente, por uma vizinha. Tudo com uma ótima trilha oitentista.
(Este filme estreou em março, oficialmente. Mas como adiaram a estreia desde janeiro, e como essa lista precisa ser fechada, conto com a compreensão do leitor.)
Março – “Shame”
Reprodução
Michael Fassbender, o ator do ano, interpreta um homem que luta contra sua compulsão sexual. Sua vida, relativamente discreta, acaba de pernas para o ar quando sua irmã aparece para uma visitinha. E dá-lhe cenas de masturbação e sexo (entrecortadas com algumas corridas noturnas, para extravasar). Filme dos mais honestos sobre um tema relativamente pouco explorado.
Abril – “Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios”
Reprodução Facebook / Gustavo Machado
Se a bela direção de atores de Beto Brant, ou a fotografia do norte do país, ou o texto original de Marçal Aquino não conseguiram atrair público, era de se imaginar, pelo menos, que as intensas cenas de sexo entre Camila Pitanga e Gustavo Machado o fizessem. Nada nisso. Estreia em circuito limitado e pouca bilheteria para um dos melhores filmes nacionais do ano.
Maio – “Flores do Oriente”
Divulgação
Nem a presença de Christian Bale, o Batman em pessoa, levou as pessoas para o cinema, para a triste história de um ocidental que acaba ajudando um grupo de mulheres no meio do massacre de Nanquim. Pese que a direção é de Zhang Yimou, dos belíssimos “Herói” e “O Clã das Adagas Voadoras”.
Junho – “O Deus da Carnificina”
Divulgação
Roman Polanski faz, aqui, seu melhor filme desde “O Pianista” (mesmo colocando na conta o ótimo thriller “O Escritor Fantasma”). Neste, dois casais, John C. Reilly e Jodie Foster e Christopher Waltz e Kate Winslet, discutem, cada vez de forma menos amistosa, sobre um incidente envolvendo seus filhos. Aos poucos toda a hipocrisia da civilização ocidental começa a ruir.
Julho – “Na Estrada”
Reprodução
Aparentemente, há uma relação inversamente proporcional entre a qualidade do trabalho de Kristen Stewart e bilheteria. Só isso justifica que seu olhar branco em “Crepúsculo” e “Branca de Neve e o Caçador” tenha rendido tanto e seu esforço sincero como Marylou em “Na Estrada” tão pouco. Fora as atuações apaixonadas de Garrett Hedlung e Sam Riley na adaptação do texto clássico de Jack Kerouak dirigida pelo brasileiro Walter Salles.
Junho – “À Beira do Caminho”
Gabriela Barreto
Mensagens de parachoques de caminhão, músicas do Roberto Carlos e uma relação entre pai e filho inesperada são os ingredientes para esse belo trabalho de Breno Silveira. Como é um filme nacional que carrega nos dramas, evitando o humor fácil, era esperado mesmo a baixa adesão do público brasileiro.
Setembro – “Cosmópolis”
Divulgação
Nem a presença de Robert Pattinson atraiu o público. O que era de se esperar, já que o filme é dirigido por David Cronenberg, baseado no livro homônimo de Don DeLillo, que critica tanto o modo de acumulação de capital insano (em que gente não produz nada e consegue ficar milionário), quanto as nossas hipocrisias.
Outubro – “Moorise Kingdom”
Reprodução
Sem filmar nada desde “O Fantástico Senhor Raposo”, Wes Anderson voltou com tudo este ano, contando a história de amor entre duas crianças que acabam fugindo para viver sua “Lagoa Azul” particular. No elenco, seus comparsas de sempre, como Bill Murray e Jason Schwartzman, além de novos companheiros como Bruce Willis e Edward Norton. Tudo com as lindas cores e trilhas sonoras que só Anderson consegue colocar em um filme.
Novembro – “Holy Motors”
Divulgação
Dizem que críticos respeitáveis, em Cannes, depois de uma ovação de dez minutos a Leo Carax e seu “Holy Motors”, admitiram não ter entendido nada, mas que se sentiram profundamente tocados pelo filme. Esse tipo de honestidade, vinda de um crítico, figura tipicamente arrogante em relação a suas ideias, já vale o filme. Sua estrutura fragmentada, com um personagem que assume várias existências ao longo de sua trajetória, o justificam.
Dezembro – “O Impossível”
Divulgação
Na última semana do ano, estreou o belo e triste “O Impossível”, que acabou eclipsado por “O Hobbit” e “As Aventuras de Pi”. Pelo menos, neste caso, os outros dois filmes são bons. Ainda assim, a história real da família que resistiu ao tsunami na Tailândia, e que lutou para sobreviver e se reencontrar no caos instaurado pela fúria da natureza, é um dos filmes mais urgentes e necessários da temporada.
Portal POP –  Mundo POP / Cinema – Luis Gustavo Vilela

domingo, 30 de dezembro de 2012

Estas imagens com Photoshop são incríveis porque foram bem planejadas

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Se você quer fazer composições perfeitas de fotos, não é tão difícil se você planejar com antecedência. O exemplo de Martín vai mostrar a você como fazer.
Combinar as cores e luzes de todos os elementos de imagens compostas é a parte mais difícil do processo, então a chave para ser bem sucedido (e rápido) é fotografar elementos individuais no mesmo ambiente, com a mesma luz.
Neste caso, você pode ver a imagem base – Martín tocando uma bateria incompleta – e depois pilhas em diferentes posições, tiradas mais perto da câmera para ser mais fácil criar a composição depois.


Outra imagem brinca com escala. Eu queria muito que um cão gigante como esse existisse.


Eis todos os elementos, fotografados a distâncias diferentes para facilitar o processo de composição.


Mais escala é mais diversão. Desta vez Martín é o gigante.


E apenas três fotos foram necessárias para criar a imagem final. A iluminação faz tudo parecer real.


Multiplicação também é fácil. Você só precisa de muitas fotos quando quer multiplicar qualquer objeto, sem precisar mover a câmera.



Aqui outra coisa legal para fazer: brincar com partes do corpo.


É um pouco mais complicado pois requer ilustrações para simular o pescoço cortado, além do planejamento para simular o corpo flutuando.


Você também pode colocar várias pessoas na mesma foto, mesmo que mexa na câmera. Só precisa atingir os ângulos e posições certas.


Neste caso, borrar a imagem um pouco é necessário para simular o movimento, mas não é nada muito complicado.


Esta é ótima: combinando a inclinação e proximidade para acentuar a ilusão de estar fotografando uma maquete.


Desta vez, Martín não usou as mesmas técnicas das outras imagens, preferindo um fundo preto para a foto da mão.


Nesta, a caixa não é real… e sim apenas uma ilustração.



Veja mais fotos como estas aqui: [Martín de Pasquale/Facebook]

do Gizmodo

FOTOS! FOTOS! FOTOS! Um pack de fotografias das três primeiras temporadas de "The Walking Dead"

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Você é fã de The Walking Dead? Então vai adorar ver algumas fotos que mostram os bastidores das 3 primeiras temporadas da série. É possível perceber como é trabalhoso montar cada episódio. Na nova temporada ansiosamente aguardada, Rick e seu colega sobrevivente continuam procurando abrigo num mundo desolado e pós-apocalíptico e logo descobrem que há poderes maiores a serem temidos mais do que os zumbis.

A luta pela sobrevivência nunca foi tão arriscada. A terceira temporada traz novas personagens, incluindo o Governador (David Morrissey) e a queridinha dos fãs Michonne (Danai Gurira), juntamente com seus animais zumbis.
Eu retirei esta bobagem de O Buteco da Net
 

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